HISTÓRIA DA
INFORMÁTICA EDUCATIVA NO BRASIL
A
informática educativa teve o seu início no Brasil na década de 70,
mais exatamente no ano de 1971 com a discussão do uso de
computadores no ensino de Física em seminário na Universidade de
São Carlos. A partir do ano de 1973 algumas universidades foram as
responsáveis pelas primeiras experiências no uso de computadores na
educação brasileira, que foram a Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ), sendo considerada a pioneira no uso do computador em
atividades acadêmicas, onde em 1973 fez uso do computador como
recurso para avaliação na disciplina de química, através do
Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde (NUTES) e o Centro
Latino-Americano de Tecnologia Educacional (CLATES).
Já
na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em 1973 nas
primeiras iniciativas foram utilizados terminais de teletipo e
display em simulações de física no curso de graduação, na mesma
época foi desenvolvido o software SICAI pelo Centro de
Processamento de Dados (CPD) que era utilizado para avaliar alunos de
pós-graduação em Educação.
E
nos de 1975 e 1976, a Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
partindo do documento “Introdução de computadores das Escolas de
2º Grau”, desenvolvido por pesquisadores da Universidade e
financiado pelo acordo entre Ministério da Educação (MEC) e o
Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) iniciou uma cooperação
técnica dos cientistas Seymour Papert e Marvin Minsky e do MEDIA-Lab
do Instituto de Tecnologia de Massachusetts nos Estado Unidos, onde
saiu um grupo interdisciplinar para realizar as primeiras
investigações a respeito do uso de computadores na educação
fazendo uso da linguagem de programação chamada de Logo na educação
de crianças, fato que ocorreu a partir de 1977.
Ainda
na década de 70, o Brasil definiu um caminho próprio de
informatização da sociedade, tendo como fundamento de que
tecnologia não se compra, mas é criada por pessoas, estabelecendo
políticas públicas voltadas para a construção de uma indústria
própria, com o objetivo de garantir segurança e desenvolvimento da
nação.
Com
isso o governo criou a Comissão Coordenadora das Atividades de
Processamento Eletrônico (CAPRE), à Empresa Digital Brasileira
(Digibras) e à Secretaria Especial de Informática (SEI). E a SEI
tinha como função promover e estimular a informatização da
sociedade brasileira, com o objetivo de capacitar de forma científica
e tecnológica para promover a autonomia nacional.
No
ano de 1981 foi realizado o I Seminário Nacional de Informática na
Educação, na Universidade de Brasília (UnB) que partiu da
necessidade de consultar a comunidade técnico-científica nacional
pela equipe intersetorial formada por representantes da SEI, MEC, do
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(CNPq) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), com o
objetivo de discutir uma proposta nacional do uso de computadores na
educação.
Na
realização desse seminário surgiram muitas recomendações para
norteamento do movimento das quais se tiveram destaque as
relacionadas à importância de que as atividades de informática da
educação fossem distinguidas por valores culturais, sociopolíticos
e pedagógicos da realidade brasileira, mas que prevalecesse a
questão pedagógica sobre as questões tecnológicas. Foi nesse
seminário que surgiu a primeira ideia de implantação de
projetos-pilotos em universidades, projetos esses executados de forma
experimental e que serviriam como subsídios para futuro programas.
Logo
após esse seminário foi proposto a elaboração de subsídios para
um futuro Programa de Informática na Educação, por um grupo de
representantes do MEC, SEI, CNPq e da Finep. E no mês de dezembro de
1981 foi apresentado o primeiro modelo de funcionamento de um futuro
sistema de informática na educação brasileira, modelo este
divulgado no documento “Subsídios para implantação do Programa
Nacional de Informática na Educação”.
A
partir de 1982, como base nos registros do MEC são inúmeros os
fatos que marcaram a história da informática educacional no
Brasil. Em 1982 ocorreu o segundo Seminário Nacional sobre a
Informática na Educação, na Bahia. No ano seguinte é criada
a Secretaria Especial de Informática que teve como sua principal
contribuição a criação do Projeto EDUCOM que visava a implantação
de centros pilotos para o desenvolvimento de pesquisas na área de
informática na educação. Em Janeiro 83: foi criada, no âmbito da
SEI, a Comissão Especial no 11/1983 – Informática na
Educação, por meio da Portaria SEI/CSN/PR no 001/1983.Agosto/83:
publicação do Comunicado SEI, solicitando a apresentação de
projetos para a implantação de centros piloto junto às
universidades. Março/84: aprovação do regimento interno do Centro
de Informática Educativa (Cenifor) e do Funtevê, Portaria nº 27,
de 29 de março de 1984. Julho/84: assinatura do Protocolo de
Intenções MEC/SEI/CNPq/FINEP/Funtevê para a implantação dos
centros-piloto, e delegação de competência ao Cenifor e expedição
do Comunicado SEI/SS no 19, informando subprojetos selecionados:
UFRGS, UFRJ, UFMG, UFPE e Unicamp. Agosto/85: aprovação do novo
regimento interno do Cenifor, Portaria Funtevê no 246, de 14 de
agosto de 1985. Setembro/85: aprovação do Plano Setorial –
Educação e Informática pelo Conin/PR. Fevereiro/86: criação do
Comitê Assessor de Informática na Educação de 1o e 2o Graus
– Caie/Seps. Abril/86: aprovação do Programa de Ação Imediata
em Informática na Educação e extinção do Caie/Seps e criação
do Caie/MEC. Maio/86: coordenação e supervisão técnica do Projeto
Educom são transferidas para a Seinf/MEC. Julho/86: instituição do
I Concurso Nacional de Software Educacional e da Comissão de
Avaliação do Projeto Educom. Junho/87: implementação do Projeto
Formar I, Curso de Especialização em informática na Educação,
realizado na Unicamp. Julho/87: lançamento do II Concurso Nacional
de Software Educacional. Novembro/87: realização da Jornada de
Trabalho de Informática na Educação: Subsídios para Políticas,
UFSC, Florianópolis/SC, e início da implantação dos Cieds.
Setembro/88: realização do III Concurso Nacional de Software
Educacional. Janeiro/89: realização do II Curso de Especialização
em Informática na Educação – Formar II. Maio/89: realização da
Jornada de Trabalho Luso Latino-Americana de Informática na
Educação, promovida pela OEA e Inep/MEC, PUC/Petrópolis/RJ.
Outubro/89: instituição do Programa Nacional de Informática
Educativa – Proninfa – na Secretária-geral do MEC. Março/90:
aprovação do regimento interno do Proninfa. Junho/90:
reestruturação ministerial e transferência do Proninfa para a
Senete/MEC. Agosto/90: aprovação do Plano Trienal de Ação
Integrada – 1990/1993. Setembro/90: integração de metas e
objetivos do Proninfe/MEC no Planin/MCT. Fevereiro/92: criação de
rubrica específica para ações de informática educativa no
orçamento da União. Abril/97: lançamento do Programa Nacional de
Informática na Educação (ProInfo). Em 2005: o Ministério da
Educação cria o Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB).
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